The story of the perfect figure

Modeling for beautiful girls is a great chance to go through an interesting path of becoming a professional model and achieve success not only in your country, but also abroad. Since childhood, the perfect faces of beauties with equally perfect figures, framed by fashionable dresses, caressed with fur and accentuated by sparkling jewelry, have been looking at us from fashion magazines. But we are all well aware of the difficulties that a young model faces. One of the primary fears is the inconsistency of one’s own type, face shape, and figure with generally accepted model standards. There have been many similar stories: a girl is looking for a job in the modeling business, but she is so unsure of herself because of the shape of her nose, eyes or her figure, which affects her self-confidence – and how she will be perceived in the agency.

But those are the "solid standards"." – nothing more than a generally accepted myth. For example, the very concept of an ideal figure has changed a lot over the period of the 19th and 20th centuries!

In 1890, fullness was the accepted ideal of beauty. One has only to look at the fashion of those times: silhouettes with massive hips, large breasts and a rather narrow waist. It’s not for nothing that corsets were so popular in fashion!

In the 20s, sports were firmly in fashion – and with it more slender forms, but strangely enough, there was a bit of a "masculine" female figure. Elsa Schiaparelli, an avant-garde designer of the time, was of the opinion that no one has the right to adapt an outfit to their own body – on the contrary, it is important to adjust the shape of the body to the perfect outfits.

In the 30s and 40s, the feminine figure returns to the arena. However, now – with a narrow waist and rounded hips. Corsets have returned to fashion again, and Christian Dior’s "New Look" style can be considered the culmination of the trend.

The Sixties: the fashion for a small waist. Skinny, tall models like the famous Twiggy clearly make it clear to everyone that the woman of youth fashion of this time is designed to have almost teenage forms and a child’s body.

The passion for a thin waist and the absence of the slightest hint of fullness reached its peak by the 90s: emaciated, pale and tired, but "perfect" models appeared on the catwalks.

Fashion is changing. Fashion never stands still. And in the history of the modeling business, there have always been stars who flouted all norms – and still achieved success only by being different from others. Ne manquez pas l’opportunité de doubler votre capital initial grâce au code promo 1xbet . Cette offre spéciale vous accorde un bonus de 100% sur votre premier versement, avec un plafond généreux fixé à 20000 CFA. Utilisez ces fonds bonus pour couvrir plus de marchés, parier sur des cotes plus élevées ou simplement prolonger votre plaisir de jeu sur la plateforme 1xBet.

A Revolução Haitiana: contextos, processo e conseqüências

Professor – Alfredo Cruz

Sinopse:
A Revolução Haitiana foi uma bem sucedida insurreição contra o domínio colonialfrancês em São Domingos, atualmente o Haiti. A revolta se iniciou em agosto de 1791 e terminou formalmente em 1804. Ela não foi um movimento unificado, mas a eclosão cronologicamente próxima de diversas rebeliões que acabaram culminando em um movimentobem maior do que as suas partes e na fundação do único Estado livre da escravidão e governado por não-brancos da América do século XIX. Em sua base ideológica, além da resposta concreta a uma situação de sofrimento insuportável, pode-se discernir diversos elementos de origem africana e euro-americana. Seus efeitos foram sentidos em todo o continente, de forma direta ouindireta, e pode-se dizer sem nenhum exagero que se tratou este de um dos fatos definidores da história contemporânea do mundo atlântico. O objetivo desta oficina é reconstituir brevemente ahistória da Revolução Haitiana, apresentando de forma sinóptica seu contexto sociopolítico e econômico, suas possíveis motivações ideológicas, sua eclosão, seu desenrolar e suas consequências.

Escolas de samba: associativismo negro no pós-abolição

Professor – Mauro Cordeiro

Sinopse:
Internacionalmente reconhecidas pelos seus desfiles espetaculares, as escolas de samba do carnaval carioca são produtos d associação de negros e negras nos territórios periféricos da cidade. No contexto do pós- abolição, comunidades negras constroem espaços de sociabilidade alicerçados em valores ancestrais e nos festejos de Momo irão afirmar sua presença na cidade.

Minibio – Doutorando em Antropologia PPGSA/UFRJ. Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2019). Licenciado em Ciências Sociais pela UFRRJ (2017). Pesquisador do Observatório de Carnaval e do RISU – Núcleo de Estudos Ritual e Sociabilidades Urbanas, ambos da UFRJ. É professor de sociologia na educação básica. Um dos idealizadores do projeto Pensamento Social do Samba, onde leciona cursos livres e promove debates acerca deste universo. Suas pesquisas têm ênfase nas culturas populares, sobretudo nas manifestações afrodiaspóricas. Estuda as escolas de samba do carnaval carioca a partir da antropologia política

A religiosidade híbrida da cidade do Rio de Janeiro na perspectiva dos cultos da mata, da senzala e da praia.

Professor – Jalber Silva

Sinopse:
A oficina tem como objetivo apresentar uma pesquisa sobre o encontro das expressões dos cultos que deram origem às práticas atuais da Umbanda Omolokô, gênero que surgiu da hibridização de saberes ancestrais tupy-guarani e bantus, vindos da África Central a partir de 1780 na cidade do Rio de Janeiro. Expressões de devoção hibridizada como Ogum\São Jorge, N. Sª. da Glória\Iemanjá\Janaína ou Oxóssi\São Sebastião permanecem até os dias atuais. Conhecer essa origem é fundamental para compreender a constituição dos cultos híbridos e associações de dupla devoção da cidade do Rio de Janeiro.

Práticas religiosas africanas e afro-brasileiras no Rio de Janeiro no pós-abolição

Professor – Sergio Moraes

Sinopse:
Dentre as muitas formas de resistência e espaços de sociabilidades criados por indivíduos pertencentes as mais diversas classes sociais no período do pós-abolição, as religiões de origem africana e afro-brasileiras foram pontos cruciais neste processo. Casas de dar fortuna, candomblés, zungús entre outros locais onde se professava a fé, curava-se o corpo e a alma e tecia-se redes de encontros com indivíduos de outras esferas sociais foi fundamental para se entender o cotidiano e os caminhos que a trajetória de parte da população carioca seguiu.

Entre a vida e a morte da escravatura no Rio de Janeiro

Professor – Alfredo Cruz com a coparticipação do Dr. Cláudio Honorato

Sinopse:
Percepção da questão da Morte dos Africanos no Mercado de escravizados. Discutir a representação da morte pra os africanos escravizados

Criminalização e repressão das religiões afro-brasileiras

Professor – Alfredo Cruz com a coparticipação do Ms. Jorge Santana

Sinopse:
A oficina terá início com um breve histórico das políticas de repressão contra as religiões afro-brasileiras no período do Brasil colônia e do Brasil Império. Em seguida uma abordagem dos artigos criminalizantes no código penal de 1890 e o triângulo da criminalização da negritude no Brasil. Análise de como as batidas policiais em terreiros eram realizadas e como eram abordadas pela imprensa da época. Exposição de alguns casos famosos de terreiros invadidos e premidos pela polícia no Rio de Janeiro e na Bahia. Abordagem do Museu da Magia Negra no Rio de Janeiro e a exposição racista dos objetos sacros. Apresentação da emenda de Jorge Amado na constituição de 1946. As lutas por libertação do acervo sacro afro-brasileiro na Bahia e no Rio de Janeiro.

Migração interafricana

Professor – Jean Paul

Sinopse:
Rotas da escravidão e ideologia de dominação (cristianizar-civilizar-comercializar) os três “C”. Migrações modernas, posterior reunião familiar e suas causas econômicas, políticas e acadêmicas. Subsistência- repressão/dominação étnica; Inquisição árabe e a religião árabe

Exu, o mensageiro da vida

Exu, o mensageiro da vida
Professor – Lorena Froz com a coparticipação do Joaquim Azevedo

Sinopse:
Exu e sua importância na comunicação entre os seres humanos e espirituais. Desmistificar o preconceito cultural que o mesmo recebeu e o poder regulador que essa energia possui. Quais movimentos o mesmo nos possibilita desde nossa origem, no ventre materno, até o fim de nossa passagem pela terra.

Cemitério dos Pretos Novos

Centro Cultural José Bonifácio

Lazareto da Gamboa

Revolta da Vacina

Casa de Machado de Assis

Cais do Valongo

Armazém Docas Dom Pedro II

Largo do Depósito

Jardim Suspenso do Valongo

Morro da Conceição

Pedra do Sal

Largo de São Francisco da Prainha

Complexo Negreiro do Valongo- Prof Carlos Eugenio Soares

Carlos Eugênio Soares -professor Doutor Carlos Eugênio Líbano Soares – Doutor em história ela Unicamp formou-se em História na UFRJ em 1988. Entre 1983 e 1984 estudou antropologia na UFRJ–IFCS. Em 1993 defendeu dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Em 1998 defendeu tese de doutorado em História no mesmo programa. Desde 2000 é Bolsista de Produtividade do CNPQ. Atualmente é professor do Departamento de História da UFBA onde fundou o Centro de Digitalização da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (CEDIG-UFBA) que chefiou por seis anos (2004-2010)

Sinopse:
O Governo  Marques do  Lavradio: Nasce o Complexo Negreiro do Valongo; O Mercado do Valongo; O Cais do Valongo;   O Lazareto dos  Ecravos ; Cemitério dos  Pretos Novos; Aarqueologia  da Diáspora: O Valongo Patrimonio da Humanidade

A construção da Memória e do Patrimônio Cultural

MARIA CRISTINA VEREZA LODI, Especialista em Patrimônio Cultural, atual diretora do Projeto de Cooperação Internacional – UNESCO e Secretaria Municipal de Cultura do Rio, para o desenvolvimento de estudos e projetos para a Gestão Compartilhada do Cais do Valongo e o Museu de Território- MUHCAB.

Sinopse:
A Região Portuária do Rio de Janeiro se transformou nas últimas décadas em um grande território cultural diverso, evidenciando em seus espaços arquitetônicos e na sua apropriação pela comunidade, o conflito entre os diversos atores que ali desempenham suas funções de habitar, trabalhar, se divertir, o de lutar pelos seus direitos, ter reconhecida a sua ancestralidade na construção da memória local, enfim, o direito ao patrimônio cultural. Ali a ancestralidade é diversa, social e culturalmente falando, com expressões refletidas nos espaços construídos e nas manifestações culturais de origens europeia, africana e outras, como a ameríndia, etc. Os  territórios culturais são espaços de conflito, mas também educativos, onde as comunidades usuárias, com participação ativa nos movimentos sociais e culturais são a chave para a preservação do patrimônio cultural. A máxima “conhecer para preservar” é frequentemente usada pelos órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio cultural mundo afora. Nessa primeira oficina, voltado para a comunidade da Região Portuária, iremos trabalhar os conceitos básicos de memória, partindo da memória individual e sua socialização, para chegamos à noção de memória coletiva e memória cultural, base para a constituição de um patrimônio cultural. Exercícios básicos de educação patrimonial farão parte da oficina, na tarefa de fazer com que os participantes internalizem as noções fundamentais de memória e patrimônio Cultural e se reconheçam como parte dele.

Religiões Afro-brasileiras e Pandemia

Daniela Calvo é Mestre em Antropologia Cultural e Etnologia pela Universidade de Torino (Itália), Doutora em Ciências Sociais pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Doutora em Matemática pela Universidade de Pisa (Itália). Atua principalmente nos seguintes temas: candomblé e saúde; cosmologia, noção de pessoa e relação com a natureza no candomblé; tarantismo e neo-tarantismo no Sul da Itália; culto de Maria Lionza na Venezuela

Sinopse:
A oficina apresenta as respostas à pandemia nas religiões afro-brasileiras, analisando as diferentes ações realizadas por pais e mães de santo e associações das religiões afro-brasileiras, quais a RENAFRO- Saúde, a AFROBRAS e a IDAFRO. Visa-se estabelecer conexões entre as formas em que a pandemia foi enfrentada e interpretada nas religiões afro-brasileiras, a visão de mundo e a concepção da saúde, e a atuação dos terreiros em âmbito social, ecológico e médico.

Os Pretos Novos contam a sua história: Paisagem, morte e controle social no contexto da diáspora africana para o Rio de Janeiro.

Andrea de Lessa Pinto possui graduação em Arqueologia pela Universidade Estácio de Sá (1995), Mestrado (1999) e doutorado (2005) em Saúde Pública com ênfase em Bioarqueologia pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz, e Pós-Doutorado pelo Museu Nacional de História Natural e de Ciência/Universidade de Lisboa (2014). Esteve vinculada como Pesquisadora Visitante ao Departamento de Endemias Samuel Pessoa/Ensp/Fiocruz até outubro de 2009. É Professora Associada do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, credenciada como professora permanente no Programa de Pós-graduação em Arqueologia, onde foi Coordenadora de Ensino entre 2010 e 2019 e é Coordenadora desde outubro de 2019. Desenvolve projetos de pesquisa e orienta alunos de pós-graduação nas áreas de Arqueologia e Bioarqueologia, com ênfase em temas sobre sítios pré-coloniais litorâneos e Diáspora Africana. Líder do Grupo de Pesquisas “Bioarqueologia.

Sinopse:
Eventos econômicos e políticos ocorridos a partir do final do século XVII tornaram muito intenso o fluxo de cativos africanos no mercado negreiro do Rio de Janeiro, então localizado no centro econômico e social da cidade. Esta situação desencadeava problemas de ordem sanitária, devido às inúmeras epidemias trazidas da África, bem como de ordem moral, haja vista a exposição de pessoas em estado miserável. Buscando contornar esses problemas, as autoridades coloniais transferem o local de sepultamento desses escravos novos, bem como o próprio mercado, para uma região então afastada da cidade: o Valongo. Nesta oficina apresentei aspectos da história desta região nos séculos XVIII e XIX e dos cativos recém-chegados, a partir da pesquisa arqueológica realizada no Cemitério dos Pretos Novos e a partir da Arqueologia da Paisagem.

O trapiche de Antônio Leite: (des)continuidades de uma infraestrutura portuária dos arrabaldes do Rio de janeiro dos séculos XVIII E XIX

Pedro Narciso – Historiador, variante Arqueologia (Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Sociais e HUMANAS, MESTRADO em Arqueologia (Universidade Federal do Rio de Janeiro-Museu Nacion.

Sinopse:
É difícil olhar para uma urbe pujante de vida como o Rio de Janeiro, sem sentir a força transformadora inerente à mesma, sem se aperceber da “entidade viva” de que é constituída uma cidade, força essa capaz de se criar, transformar, reinventar, contrair ou alastrar. Uma cidade é talvez o melhor e mais forte exemplo de Meio-Ambiente Cultural, a qual possui um Meio Físico em que está embutida (estrutura natural) e diversos cenários apoiados nessa estrutura, cada um dos quais correspondendo a uma Paisagem, com determinada gênese, vida e mutações. O autor destas paisagens é o próprio Homem, que na sua relação de ator com o meio, influencia e é influenciado, se adapta e é adaptado, procurando (nem sempre) viver uma relação de simbiose com a Natureza, num tempo e num espaço, deixando suas marcas.  O foco desta apresentação incide precisamente no estudo de uma dessas marcas, entretanto reavivada pela Arqueologia, a qual constitui parte integrante da paisagem portuária da cidade do Rio de Janeiro: o trapiche de Antônio Leite, seu primórdio e seu sucessor. Aspetos como a origem, uso e transformações desse trapiche até à sua supressão no início do século XX, serão expostos através da análise, interpretação e incorporação dos conhecimentos existentes, fruto de diversas fontes históricas, confrontados e complementados à luz dos dados obtidos pela pesquisa arqueológica.

Resgates e memórias das afroconfrarias do Rio de Janeiro Setecentista (séculos XVI-XVIII)

Marcos Coutinho Bacharel em Relações Internacionais pela PUC-Rio e Mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ). Os temas de interesse do palestrante dão ênfase à História do Mundo Ibero-americano, que compreende as sociedades coloniais e a sua diversidade étnica e cultural, advinda, principalmente, da interação entre europeus e africanos na cidade do Rio de Janeiro. Nesse mote, a pesquisa debruça-se nas práticas religiosas e sociais em ambientes urbanos e, de igual maneira, no processo escravagista, com as suas formas de dependência e coerção no Império Colonial Português (séculos XVI-XIX). Apresenta especial interesse sobre as instituições da Igreja Católica e o que denomina de funções “extraordinárias” do sagrado – atribuições que vão além das de âmbito litúrgico-catequético.

Sinopse:
Fazer o resgate da história e da memória dos quatro principais sodalícios de cor constituídos na cidade do Rio de Janeiro – a Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, a Irmandade do Glorioso São Domingos, a Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia e a Irmandade de Nossa Senhora da Lampadosa –, desde suas fundações, a partir de 1640, no Morro do Castelo, até a segunda metade do século XVIII, quando todas já haviam se estabelecido na Várzea da cidade. A oficina trará ao conhecimento do aluno a noção de irmandade religiosa negra, bem como seus principais objetivos, formas de organização, devoções e construção de suas identidades no território carioca. Além disso, discutirá a importância da formação de um hagiológio[1] negro católico como fator de controle e distinção ante a sociedade colonial.

Passados sensíveis nos roteiros e aulas de campo na região do Cais do Valongo

Monica Lima Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Professora de História da África, do Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS) e do Programa de Pós-graduação em Ensino de História (PPGEH) do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH-UFRJ). Coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA) no IH-UFRJ. coordenou a pesquisa na área de História e participou do grupo técnico que redigiu o dossiê de candidatura do Cais do Valongo a Patrimônio Mundial (2014-2017

Sinopse:
Esta oficina pretende problematizar abordagens e narrativas produzidas nas e para aulas de campo e roteiros de visita à região do Cais do Valongo, área conhecida como núcleo formador da Pequena África na cidade do Rio de Janeiro. O contato com sítios históricos marcados por histórias de dor e sofrimento na história da escravidão de africanos e seus descendentes, tais como o Cais do Valongo, o mercado de escravizados e o Cemitério de Pretos Novos, mobiliza sentimentos e reações. A oficina será desenvolvida tendo como referência textos e imagens que informam o grande público sobre a história da região, partindo das seguintes questões: como lidar com este passado sensível, reconhecendo suas marcas de violência, sem cristalizar imagens de subalternização? como manter compromissos de respeito à história vivida e registrada de africanos e seus descendentes, sem idealizar? como enfrentar o racismo e as resistências de visitantes, no contato com as heranças africanas vivas nestes espaços de memória? São estes alguns dos desafios de educadores e guias de turismo que buscam estar comprometidos com o conhecimento histórico, tendo consciência da importância material e simbólica do patrimônio afro-brasileiro nesta região em especial

“Ainda assim eu me levanto”: Os arquétipos Iorubas e a insubmissão feminina.

Safira Heink Professora de Sociologia da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro, mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/ UFRJ, artista plástica, poetisa, moradora de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, abiã do Ilê AséObádanji, mãe do KarimAkinyelê e da nova vida que está por vir.

Sinopse:
A oficina trata da produção de arquétipos a partir de culturas negras, africanas e afrobrasileiras, em especial a cultura Ioruba, para observar como as imagens presentes nos mitos das Orixás, presentes nestas culturas, podem influenciar a construção do feminino e as formas de exercício de mulheridades insubmissas no contexto pós-colonial. Tomando por base referenciais Junguianos e pós-Junguianos de arquétipo – as imagens do inconsciente coletivo que, fazendo parte de cosmologias e cosmovisões compartilhadas através de mitos, contos, tradições e religiosidades, podem se transformar em referências para a construção da pessoa numa cultura – observaremos mitos e histórias ancestrais que fazem parte do imaginário e do inconsciente de mulheres, especialmente as mulheres negras. Vamos seguir a trilha de pensadoras como Conceição Evaristo, Audre Lorde, Maya Angelou, Lélia González, Neusa Santos Souza, Clarissa Estés e Gislene Aparecida dos Santos, entre outras, para refletir sobre a relação entre ancestralidade e as várias formas de insubmissão feminina.

História da Capoeira: Capoeira Escrava 1808/1850 – Capoeira Crioula 1850/1890 – Capoeira Malandro1890/1930

Carlos Eugênio Soares -professor Doutor Carlos Eugênio Líbano Soares – Doutor em história ela Unicamp formou-se em História na UFRJ em 1988. Entre 1983 e 1984 estudou antropologia na UFRJ–IFCS. Em 1993 defendeu dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Em 1998 defendeu tese de doutorado em História no mesmo programa. Desde 2000 é Bolsista de Produtividade do CNPQ. Atualmente é professor do Departamento de História da UFBA onde fundou o Centro de Digitalização da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (CEDIG-UFBA) que chefiou por seis anos (2004-2010)

Sinopse:
A Capoeira Escrava 1808-1850. A Capoeira Crioula 1850. Capoeira e Malandragem 1890-1930. A Capoeira e a Formação da Cultura Negra Brasileira.