QUEM SOMOS
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora. As ações continuadas de investigações arqueológicas e pesquisas, manutenção do acervo e atividades educativas realizadas pelo IPN, geram conhecimento que promovem a reflexão sobre a escravidão e suas seqüelas para os princípios de igualdade racial no Brasil.
O QUE FAZEMOS
O IPN trabalha com uma estrutura enxuta, dividida em núcleos interdisciplinares que se comunicam entre si, promovendo um fluxo de atividades de forma colaborativa e dinâmica. Seus principais objetivos são:
1. Propor reflexões a partir da história do Cemitério dos Pretos Novos.
2. Executar projetos educacionais e culturais.
3. Realizar, fomentar e apoiar pesquisas acadêmicas que contribuam com a historiografia, arqueologia e com qualquer outra questão ligada à escravidão negra, assim como os seus desdobramentos.
NÚCLEO EDUCATIVO
• B. Valorização de bens imateriais (Capoeira, Jongo, música e oficinas de arte) – Realização de aulas práticas e teóricas de capoeira, Jongo e música, para contribuir para a formação cultural do visitante do espaço. Realizar oficinas de arte com especial atenção para as atividades que fortaleçam a herança africana e seus bens imateriais.
• C. Pós-graduação – O IPN realiza, desde 2015, em parceria com a Fundação Educacional Duque de Caxias – FEUDUC, cursos de Pós-graduação Lato Sensu. Atualmente, segue com turmas de História da Cultura Africana e Afro-brasileira e Turismo Cultural, na sede da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região Portuária – CDURP, que cede o espaço para a realização das aulas.
NÚCLEO DE PESQUISA
• B. Arqueologia – Documentação, conservação e catalogação de acervos, bem como a realização de minuciosa restauração por arqueólogos qualificados. Parte dos artefatos arqueológicos encontrados no sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos compõe a exposição permanente, de modo que contribua para o entendimento da influência da Diáspora Africana sobre a sociedade brasileira.
NÚCLEO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
• B. Residência artística – a Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea se propõe também a ser um centro de produção artística para atividades de intercâmbio de artistas vinculados a outros centros nacionais e estrangeiros, bem como a realização de projetos artísticos em espaços urbanos.
NÚCLEO DE SUSTENTABILIDADE
• B. Loja do IPN – Loja formada por uma livraria com ênfase na temática africana e afrobrasileira, para a lançamentos de livros e demais publicações. E uma loja de lembranças com uma linha de produtos exclusivos, criados a partir de obras de arte dos artistas que participaram de exposições na Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea.
PRÊMIOS E MOÇÕES
Em 2010, o IPN foi vencedor do prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade, oferecido pelo IPHAN, na categoria “Proteção do patrimônio natural e arqueológico”. A partir daquele ano, o IPN começou a atuar como Ponto de Cultura da Secretaria através de convênio da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro com o Ministério da Cultura. Nesse contexto, ofereceu gratuitamente, entre 2010 e 2012, semanalmente e durante todo o ano letivo, as Oficinas de História, que versam sobre a história, a arqueologia e as memórias da escravidão no Rio de Janeiro e na Região Portuária. Tais oficinas são ministradas por doutores ou mestres em história, ciências sociais e áreas afins, e destinadas aos professores e alunos do ensino superior e médio, profissionais de turismo, visitantes e a todo e qualquer interessado. Desde o início de 2014, o IPN dá continuidade a essas mesmas oficinas através do prêmio que recebeu da CDURP, em convênio com a Secretaria Municipal do Rio de Janeiro. No mesmo ano, recebeu o Prêmio da Fundação Gucci, para o empoderamento de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Em 2016, foi agraciado com o Prêmio Cultura Carioca e o Prêmio Ações Locais, pelo trabalho realizado na Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea. Em 2017, o IPN foi contemplado com o Prêmio Afro Nacional, categoria especial, com o projeto de renovação de sua exposição permanente.