“Ainda assim eu me levanto”: Os arquétipos Iorubas e a insubmissão feminina.

Safira Heink Professora de Sociologia da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro, mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/ UFRJ, artista plástica, poetisa, moradora de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, abiã do Ilê AséObádanji, mãe do KarimAkinyelê e da nova vida que está por vir.

Sinopse:
A oficina trata da produção de arquétipos a partir de culturas negras, africanas e afrobrasileiras, em especial a cultura Ioruba, para observar como as imagens presentes nos mitos das Orixás, presentes nestas culturas, podem influenciar a construção do feminino e as formas de exercício de mulheridades insubmissas no contexto pós-colonial. Tomando por base referenciais Junguianos e pós-Junguianos de arquétipo – as imagens do inconsciente coletivo que, fazendo parte de cosmologias e cosmovisões compartilhadas através de mitos, contos, tradições e religiosidades, podem se transformar em referências para a construção da pessoa numa cultura – observaremos mitos e histórias ancestrais que fazem parte do imaginário e do inconsciente de mulheres, especialmente as mulheres negras. Vamos seguir a trilha de pensadoras como Conceição Evaristo, Audre Lorde, Maya Angelou, Lélia González, Neusa Santos Souza, Clarissa Estés e Gislene Aparecida dos Santos, entre outras, para refletir sobre a relação entre ancestralidade e as várias formas de insubmissão feminina.

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