Os Pretos Novos contam a sua história: Paisagem, morte e controle social no contexto da diáspora africana para o Rio de Janeiro.

Andrea de Lessa Pinto possui graduação em Arqueologia pela Universidade Estácio de Sá (1995), Mestrado (1999) e doutorado (2005) em Saúde Pública com ênfase em Bioarqueologia pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz, e Pós-Doutorado pelo Museu Nacional de História Natural e de Ciência/Universidade de Lisboa (2014). Esteve vinculada como Pesquisadora Visitante ao Departamento de Endemias Samuel Pessoa/Ensp/Fiocruz até outubro de 2009. É Professora Associada do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, credenciada como professora permanente no Programa de Pós-graduação em Arqueologia, onde foi Coordenadora de Ensino entre 2010 e 2019 e é Coordenadora desde outubro de 2019. Desenvolve projetos de pesquisa e orienta alunos de pós-graduação nas áreas de Arqueologia e Bioarqueologia, com ênfase em temas sobre sítios pré-coloniais litorâneos e Diáspora Africana. Líder do Grupo de Pesquisas “Bioarqueologia.

Sinopse:
Eventos econômicos e políticos ocorridos a partir do final do século XVII tornaram muito intenso o fluxo de cativos africanos no mercado negreiro do Rio de Janeiro, então localizado no centro econômico e social da cidade. Esta situação desencadeava problemas de ordem sanitária, devido às inúmeras epidemias trazidas da África, bem como de ordem moral, haja vista a exposição de pessoas em estado miserável. Buscando contornar esses problemas, as autoridades coloniais transferem o local de sepultamento desses escravos novos, bem como o próprio mercado, para uma região então afastada da cidade: o Valongo. Nesta oficina apresentei aspectos da história desta região nos séculos XVIII e XIX e dos cativos recém-chegados, a partir da pesquisa arqueológica realizada no Cemitério dos Pretos Novos e a partir da Arqueologia da Paisagem.

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