Entre a vida e a morte: o mercado de escravizados no Rio de Janeiro

Prof. Claudio Honorato – Mestre em História Social Moderna pela Universidade Federal Fluminense (2008). Diretor de pesquisa Histórica do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – IPN. Coordenador Geral do Centro de Pós-Graduação, Especialização e Aperfeiçoamento – CEPEA/FEUDUC, Coordenador do curso de Pós-Graduação Latu Sensu em História da África e professor de História da África da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Duque de Caxias – FFCLDC/FEUDUC.

Sinopse:

A presente oficina tem por objetivo analisar o processo de transferência do Mercado de Escravizados do Rio de Janeiro da Região central da cidade, Rua direita e adjacências para a Região do Valongo. Assim como, os conflitos entre negociantes, atravessadores (pequenos negociantes), o Senado da Câmara e a provedoria da Saúde. Destacando como a ação sanitarista do Senado da Câmara assessorado por alguns médicos e cirurgiões fez parte de uma tentativa de organização e controle político e social espaço urbano que resultou na transferência do mercado de escravizados para a região do Valongo sob a alegação que causam diversos distúrbios, doenças e epidemias no espaço da urbe carioca. Está ação sanitarista fez parte eu um politica de controle social iniciada e intensificada no período dos vice-reis, que com a instalação da corte no inicio do século XIX passa a fazer parte de um projeto de “civilização nacional” que buscava transforma o Rio de janeiro na capital que estivesse à altura do Império português nos trópicos, sem abrir mão da escravidão

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