Congadas, Cucumbis e Entrudos – O sagrado e o profano no carnaval da Pequena África |1822 a 1932)

Jauber Silva Professor de Educação das Relações Etnicorraciais; Doutorando em Humanidades [Ciências Sociais] pela UNIGRANRIO; Mestre em Ciências da Educação pelo PPGEDUCUFRRJ; membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e do grupo de Pesquisa Relações Raciais, Desigualdades Sociais e Educação, da Universidade do Grande Rio; Diretor de Ensino e Pesquisa do Instituto Afro-ameríndio de Paty do Alferes-RJ. Sua pesquisa envolve as categorias Racismo Epistêmico, Epistemicídio de saberes tradicionais; Relações Etnicorraciais; Etnofilosofias e Racismo contra Religiões Afro-ameríndia

Sinopse:
Propalada por alguns como “a maior festa popular do Brasil”, o carnaval carioca que conhecemos hoje tem suas origens históricas diretamente relacionadas às manifestações religiosas organizadas pelos cativos africanos e afrobrasileiros da cidade do Rio de Janeiro, através das quais demonstravam a sua devoção no catolicismo popular – ao mesmo tempo em que manifestavam suas devoções às divindades e entidades trazidas na memória ancestral. Das Congadas, Cucumbis e Entrudos até os desfiles de blocos e agremiações de sambistas atuais, muitas mudanças ocorreram. Conhecer as razões e os fatores que proporcionaram essas mudanças é importante para compreender os valores culturais atuais e as tradições surgidas ao longo de 110 anos de história no quadrilátero da cidade que hoje constitui a Pequena África.

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