Fabricante de cachaça celebra o uso da mão-de-obra escrava
O que leva uma grande empresa a estampar em um rótulo de seu produto uma cena de africanos escravizados trabalhando em um engenho de cana-de-açúcar, para conferir um título de tradição à sua fabricação de 150 anos?
Ora, se a abolição da escravatura foi em 1888, portanto, completou recentemente 130 anos, a empresa se vangloria de ter utilizado por vinte anos mão-de-obra escrava? Ações como estas devem ser veemente combatidas e denunciadas por racismo. O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos condena tais iniciativa e encara este fato como vergonhoso e merecedor de um grande boicote, além do repúdio da sociedade brasileira.

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